sexta-feira, 28 de maio de 2010

LIMITES E POSSIBILIDADES NA EAD.

Data: 17.05.2010.

A equipe estava formada pelas alunas: Alice, Eneida, Fabiana, Nataly e Rosângela.

LIMITES: Os programas são elaborados sem diálogo, o acesso a internet, a construção da autonomia do aluno, a demora de respostas por emails, qualidade do material, domínio das tecnologias e contato físico.

POSSIBILIDADES: Aprendizagem de qualidade, flexibilidade de tempo e espaço, possibilita o desenvolvimento da autonomia de aprendizagem e habilidade de utilização das tecnologias digitais, permite a manutenção da vida.
Observamos uma boa interação e comunicação por parte da equipe. O seminário nos possibilitou a refletir sobre os limites e possibilidades no ensino na EAD.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

EDUCAÇÃO CORPORATIVA

Data: 25.05.2010.
Equipe: Abigail, Sidineide, Fátima Lunna, Maria José, Mônica Caúla, Paola. Explanou o tema de maneira que foi possível entender que: Educação Corporativa são as atividades realizados para modelar, definir e aplicar conceitos, teoria e todo tipo de conhecimento, no contexto de uma organização entre os membros dessa organizações que interagem com diferentes públicos. As empresas que estão aplicando os princípios inerentes à universidade corporativa estão criando um sistema de aprendizagem contínua em que toda a organização aprende a trabalha com novos processos e novas soluções. As que aplicam os princípios evidentes nas universidades corporativas estão olhando além dos programas de educação de funcionários, à procura de uma população-alvo - os funcionários internos - e criando sistemas de aprendizagem que reúnem clientes, funcionários e a cadeia de fornecimento em busca do aperfeiçoamento constante.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O PAPEL DO PROFESSOR NA EAD.


Data:10.05.2010.
                         A Equipe formada por Anelide Calabria, Alexsandra, Juliana Nortfleeth, Lindaura da Silva, Maria Edilene e Vancheline Sheile enfocou que a importância do papel professor na EAD é muito maior do que se imagina. Ele é a porta de entrada num ambiente de aprendizagem à distância, no qual se promove a construção do conhecimento, tendo um papel cooperativo, colaborativo e comunicativo. A equipe na sua conclusão abordou, conforme postula Moran (2002), que o professor na EAD continuará dando aula e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discursão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos e páginas da internet. Complementando a ideia de Moran, Léry (1999, p.171), afirma: A principal função do professor não pode ser uma difusão dos conhecimentos, que agora é feita de maneira mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento. Na EAD os professores tem assumido multiplas funções:
1. Formador: orienta o estudo e aprendizagem, dá apoio psicossocial ao estudante, ensina a pesquisar, a processar a informação e a aprender.
2. Conceptor e realizador de cursos e amteriais: prepara os planos de estudos, currículos e programas; seleciona conteúdos, elabora textos de base para unidades de cursos.

3.Tutor: mediador da aprendizagem,está ligado diretamente com o aluno.

4.Pesquisador: pesquisa e se atualiza em sua disciplina, orienta e participa da pesquisa de seus alunos.
5.Tecnólogo: responsável em elaborar o material didático para o ambiente virtual. Este material precisa ser sempre atrativo com animações,histórias em quadrinhos e charges.

O professor tem papel de levar o aprendizado e fazer também com que o aluno absorva o conhecimento e busque aprimorá-lo através das próprias descobertas.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

AS EXPERIÊNCIAS DA EAD E SUAS VANTAGENS


Data: 03.05.2010
Ao assistirmos aos vídeos no youtube sobre a EAD observamos que os três primeiros relatam sobre as experiências de mulheres que com esforço, aplicação e estudo concluíram algo que almejavam em suas vidas. A EAD facilitou a concretização de seus sonhos, ou seja, a conclusão de um curso superior. Com a auto-estima elevada, elas relatam o excelente conteúdo das disciplinas e a organização em todos os aspectos para alcançar o aprendizado e por isso pensam em fazer uma pós-graduação .  O quarto  vídeo fala das considerações de um escritor francês chamado Pierre Lévy sobre a EAD e suas vantagens: A experimentação de maior número de novidades ao mesmo tempo técnicas pedagógicas, a renovação da tecnologia e porque é preciso inventar continuamente, tornar-se favorável às descobertas. As escolas normais estão cada vez mais trabalhando com programas de computadores, tornando-se uma mistura, uma mixagem entre educação à distância e a educação clássica. Não se trata de se adaptar as tecnologias, mas de acompanhar a mutação da civilização global.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

INTERATIVIDADE, COOPERAÇÃO E COLABORAÇÃO NA PRÁTICA DO ENSINO NA EAD.

 

Data: 19.04.2010
Equipe: Gleydes Simone, Jerusa Lopes, Lais Verçosa, Maria Vieira, Suiracy do Monte e Walkíria Vieira. O grupo explanou seu tema de maneira que foi possível entender que:
Interatividade - é a possibilidade de responder com disponibilidade e em tempo real ao sistema de expressão e com ele se comunicar.
Bidirecionalidade -  Emissor/receptor. Os usuários são co-agentes e co-autores e promovem trocas bilaterais.
Hipertexto - É a interatividade no chip, ou seja, o usuário em contato com tecnologias hipertextuais que resultam em multiplicidade e unem emissão e recepção  com bidirecionalidade e hibridação.

Graus de Interatividade
  • Linear - Englobam romance, sequência, salto
  • Arborescente - Opções (menu)
  • Linguística - Acesso por palavras chave
  • Criação - Campos, mensagens
  • De Seleção - Modificadora de conteúdo, imagens

     O grupo focou os Três Pilares da Interatividade assim enumerados:
    1. Participação/interação - Modalidade interativa promotora de alterações na comunicação em seu estilo clássico.
    2. Bidirecionalidade - Junção ou fusão de polos, isto é, ultapassar fronteiras e unir as partes interessadas( autor/frifor, palco/platéia, produtor/consumidor).
    3. Hibridação - São trocas ou fusões de modas, culturas que se separam de seua conteúdos originais configurando um novo processo interativo.
    4. Potencialidade/permutabilidade - Indica a maior liberdade característica da funçaõ da mensagem na nova lógica da comunicação.
    O grupo finalizou seu excelente seminário discorrendo sobre o Modelo de Ensino e Atividade Interativa que engloba os processos centrado no aluno e baseado em problemas, aprendizagem flexível, postura democrática, estudo em grupo, interação pela internet, ação concentrada na hipertextualidade, aprendizagem medida pelo computador e aprendizagem medida pelo computador em AVA(Artes Virtuais de Aprendizagem). Ficou a mensagem: " APRENDER É ESSENCIAL AO HOMEM."




    quarta-feira, 31 de março de 2010

    Tecnologia e Comunicação na Educação à Distância.


    Data: 29.03.2010.

    Seminário apresentado pela equipe composta por Daniele, Elizângela, Isabela e Glécia abordando de forma enriquecedora diferentes meios de comunicação e as tecnologias na EAD. Educação à distância é assim denominada devido à noção de distância física entre o aluno e o professor, podendo realizar-se pelo uso de diferentes meios (correspondência postal ou eletrônica, rádio, televisão, telefone, fax, computador, Internet etc.) e técnicas que possibilitem a comunicação.

    Educação on line, educação à distância e e-learning são termos usuais da área, porém não são congruentes entre si.

    A Secretaria de Educação à Distância (Seed), atua como um agente de inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, fomentando a incorporação das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e das técnicas de educação à distância aos métodos didático-pedagógicos.

    Heutagogia, Andragogia e Aprendizagem Construtivista que envolve a modalidade à distância.

      
    Data:  22/03/2010

    Seminário apresentado pela equipe: Alcineide Pinheiro, Antônio Henriques, Germana Martins Hellen de Lima, Luciana Maria, Telma Bernardino. O material apresentado foi muito enriquecedor, pois o mesmo abrangeu todo conteúdo da temática acima. Na sua apresentação oral, percebemos sintonia por parte da equipe.

    Os três temas estão inseridos na Educação a distância a Heutagogia, Andragogia e Aprendizagem construtivista que envolve a modalidade

    Heutagogia- É o estudo da aprendizagem que propõe mais do que aprender sozinho. Traz a idéia de flexibilidade e respeito ao modo como cada um aprende. Onde o aluno é o único responsável pela sua aprendizagem.

    Andragogia- Nova abordagem da Educação que significa ensino para adultos.

    Aprendizagem construtivista- Processo de aprendizagem onde o aprendiz constrói o seu conhecimento.

    segunda-feira, 22 de março de 2010

    As Leis que regem a EAD no Brasil.


    15.03.2010 - Seminário apresentado pelas aluns Andrea, Ângela, Cicleide, Maria Eduarda e Solange. Qualquer estudo sobre a legislação educacional brasileira terá como ponto de partida os Artigos 205 a 214 da Constituição Federal do Brasil e o Artigo 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Este artigo expressa os princípios gerais para desenvolver a modalidade de educação a distância no Brasil. Obsevamos uma boa interação e comunicação por parte da equipe. O seminário foi de grande importância ao nosso aprendizado, pois conhecemos as Leis que regem a EAD.
       Abaixo as leis que regem a EaD no Brasil:

    • Decreto nº 5.622 acrescido do Decreto nº 6.303, (montagem);

    • Decreto Federal nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007 (Altera o Decreto nº 5.622);

    • Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007 - Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação;

    • Portaria Normativa nº 2, de 10 de janeiro de 2007 - Normatiza o procedimento de regulação e avaliação da EaD na IES;

    • Decreto Federal nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005 - Regulamenta o Art. 80 da LDB e foi alterada parcialmente pelo Decreto nº 6.303;

    • Portaria Ministerial nº 4.361, de 29 de dezembro de 2004 - Credenciamento de IES para oferecer EaD;

    • Portaria Ministerial nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004 (DOU, nº 238, seção 1, p. 34, de 13/12/2004) - Regulamenta as aulas semipresenciais nos curso reconhecidos das IES;

    • Portaria Ministerial nº 2.253, de 18 de outubro de 2001 - Regulamenta as aulas semipresenciais nos curso reconhecidos das IES - (Foi revogado pela Portaria nº 4.059);

    • Decreto Federal nº 2.561, de 27 de abril de 1998 - (Foi revogado pelo Decreto nº 5.622);

    • Portaria Ministerial nº 301, de 7 de abril de 1998 - (Foi revogada pela Portaria nº 4.361);

    • Decreto Federal nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998 - (Foi revogado pelo Decreto nº 5.622);

    • LDB - Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 - O Art. 80 incentiva a EaD em todos os níveis e modalidades de ensino no Brasil.

    sexta-feira, 12 de março de 2010

    Seminário - As Características das Gerações da Educação à Distância


    08.03.2010
    A equipe estava formada pelas alunas Ana Paula Lima, Michele Santos, Patrícia Pêpe e Tatiana Carla. Observamos uma boa interação e comunicação por parte da equipe, como também com a sala. Foi feita uma dinâmica na qual o objetivo era abordar as características das gerações da EAD ficando assim dividida:

    • 1ª Geração (a partir de 1833...) Ensino por correspondência

    • 2ª Geração (a partir de 1970...) Tele-Ensino

    • 3ª Geração (a partir de 1985...) Multimídia Interativo

    • 4ª Geração (a partir de 1994...) E- learning

    • 5ª Geração (a partir de 2004...) M-learning

    • 6ª Geração (a partir de 2003...? 2007...?) Second Life
    O material apresentado ressaltou com coerência  o tema focalizado. A abordagem da equipe sobre as Gerações da EAD mostrou-se excelente tanto em preparo quanto na apresentaçao.

    sexta-feira, 5 de março de 2010

    Seminário "A Importância da EAD"

    01.03.2010
    O grupo formando pelas alunas Denise, Ana Paula, Suzana e Eliane focou em tópicos referentes ao histórico e legislação do EAD  e seu método de funcionamento híbrido no Brasil, ou seja, 60% de forma presencial e 40% à distância. A professora Renilze fez um aparte para explicar sobre a Unirede que é uma consultoria que orienta as instituições  a formatar e trabalhar  seus cursos à distância. O seminário foi de grande importância ao nosso aprendizado, pois tinhamos questionamentos que foram respondidos.

    O Papel do Professor na EAD


    22.02.2010
    A aula centralizou-se na importância do professor na EAD, focalizando seu papel como mediador de conhecimentos, estando portanto comprometido com seus alunos e em constante aprendizagem. Em seguida foi mostrada uma entrevista feita com as educadoras Laura Coutinho e Heloisa Padilha que desmistificaram em suas respostas o real posicionamento do professor na educação à distância, ou seja, aquele que estabelece a comunicação entre aprendizado e recursos tecnológicos oferecidos sem esquecer suas funções pedagógicas necessárias na relação ensino/aprendizado. As educadoras responderam às seguintes questões:

    1.O educador precisa aprender a EAD?
    Sim. O professor é prioritariamente um transmissor de conhecimentos devendo estar apto a repassar tais conhecimentos, bem como estar em contínua aprendizagem.

    2.Quais os fundamentos da EAD?
    Fundamentos filosóficos, psicológicos, sociológicos e históricos.

    3.Qual a relação professr X aluno na EAD?
    Mesmo sendo virtual a relação professor aluno deve ser bem construída. Por não estar presente o professor leva o aluno ao autoestudo através de questionamentos e orientações para que o aluno desenvolva suas habilidades.

    4.Qual o maior desafio do EAD?
    Demonstrar na prática qualidade de ensino. Ainda existe preconceito. O grande desafio então é democratizar a educação através da tecnologia com uma estrutura bem alinhada que possa de fato atender muitas pessoas.

    5.Que mercado necessita de profissionais da EAD?
    Há uma demanda muito grande atualmente devido à carência do mercado. Podemos citar universidades corporativas, universidades abertas, cursos tecnológicos, cursos de pós-graduação à distãncia.

    Diferenças entre Educação à Distância e Ensino à Distância.


    Data 08.02.2010.
    A aula começou com a professora nos mostrando por meio de vídeo uma entrevista com o Professor Eduardo Chaves, foi enriquecedora. Aprendemos muito, sobre a importância da EAD. As diferenças entre Educação à Distância e o ensino a distância. Também foram abordados assuntos pertinentes as megatendências, formação do docente e a formação continuada. O professor Eduardo Chaves esclareceu com muita competência a importância da EAD, de como ocorre a construção da ideia ao diálogo, da criatividade do ensino. Diante dos inúmeros avanços tecnólogicos e de contínuo processo que AED prociona ao elevado nível do crescimento humano quanto cognitivo e psicológico é sem dúvida um instrumento de interatividade. Entendemos que diante de tantos avanços como globalização, internet e tantos outros meios de comunicação é sem dúvida um grande passo da Educação para o século XXI. Estes confrontos de ideias, o diálogo, a interatividade, a cooperação são meios de uma nova forma de construir conhecimentos, valores e competências.

    Aula Inaugural do Semestre da EAD


    Data:01.02.2010.
    Príncipais tópicos abordados: Dinâmica, apresentação do conteúdo programático e ementa da disciplina.
    Por estamos no último período e já conhecermos a professora as apresentações foram dispensadas, o que não impediu que a aula fosse excelente pelo fato de revermos as amigas e pela dinâmica muito bem aplicada. Cada aluna recebeu um bombom e formou uma dupla com outra aluna e neste momento foi dado tempo para cada dupla compartilhasse entre si experiências vivenciadas nas férias, relembrando assim doces momentos e expressando as expectativas do último período. A professora apresentou a sala o conteúdo programático e a ementa da disciplina para o período iniciado. Construiremos um blogger, atividade que será executada em dupla. Também será feito um webfólio e através do chat haverá discussões sobre os temas tratados em sala sobre
    EAD.

    sábado, 27 de fevereiro de 2010

    Educação a distância (EAD)




    Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.

    É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.

    Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.

    Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

    Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.

    A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.

    Há modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só oferecem programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o modelo atual predominante no Brasil.

    As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.

    Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.

    O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.

    As crianças, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento e socialização, não podem prescindir do contato físico, da interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual, provavelmente, superará o presencial. Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa e o escritório serão, também, lugares importantes de aprendizagem.

    Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá da área de conhecimento, das necessidades concretas do currículo ou para aproveitar melhor especialistas de outras instituições, que seria difícil contratar.

    Estamos numa fase de transição na educação a distância. Muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é perceptível que começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para os grupais na educação a distância. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da comunicação off-line estamos evoluindo para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).

    Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será importante compartilhar vivências, experiências, idéias.

    A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.

    As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.

    Teremos aulas a distância com possibilidade de interação on-line (ao vivo) e aulas presenciais com interação a distância.

    Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro de uma visão conservadora (só visando o lucro, multiplicando o número de alunos com poucos professores). Outras oferecerão cursos de qualidade, integrando tecnologias e propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com um mix de uso de tecnologias: ora com momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); adaptação ao ritmo pessoal; interação grupal; diferentes formas de avaliação, que poderá também ser mais personalizada e a partir de níveis diferenciados de visão pedagógica.

    O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.

    (Autor:José Manuel Moran-Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância.)


    http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm